Ergomarine

Ergomarine desenvolve produtos de qualidade, duráveis, concebidos e produzidos na Europa.

Uma marca europeia que privilegia a proximidade, com menor pegada de carbono que as de distantes países. Proximidade que se reflecte também na facilidade de diálogo entre as partes interessadas. Damos primazia ao uso de plástico, em particular o PEAD, material praticamente inquebrável, durável e sequestrador de carbono e reciclável a baixo custo.

Para todos aqueles que preferem o livro físico Conceito ERGOMARINE enviem-nos um email.

Principios do Conceito ergomarine:

Prioridade à Ergonomia

Parâmetros como carga humanamente admissível, cansaço, dimensões adaptadas ao corpo humano, eliminação de arestas, materiais flexíveis, facilidade de manuseamento e transporte, análise da postura e esforço humano, temperatura, humidade, factores de risco, vida após uso, etc. são considerados na concepção dos novos produtos Ergomarine. Produtos duráveis e com valor permanente.

Ergonomia também aplicada ao bem-estar (welfare) dos próprios animais em cultivo, proporcionando-lhes melhores condições de vida e crescimento

Redução do stress e mortalidade dos seres

A bio incrustação (fouling) é uma causa da mortalidade dos bivalves por colmatação da passagem de água e nutrientes. Constitui um problema difícil de resolver. Algas, hidrozoários, cracas, etc. acumulam-se de tal forma, que no caso das gaiolas de ostreicultura podem conduzir à redução dos orifícios da rede da gaiola, podendo mesmo provocar a sua total colmatação. Este fenómeno aumenta significativamente a mortalidade das ostras. Os sistemas de cultivo Ergomarine (provavelmente os primeiros do género com malha hexagonal), reduzem a colmatação, tendo menor densidade de plástico por m2 que na malha quadrangular. São concebidos para permitir boa circulação/oxigenação da água e nutrientes, expulsão de fezes, pseudofezes e outros detritos, bem como a movimentação.

Experiência dos Produtores (UxD)

A concepção /melhoria dos produtos ou sistemas de ostreicultura Ergomarine e seu desenvolvimento, é suportada pela análise das práticas existentes (benchmarking) e procura de oportunidades de melhoria dos processos, em diálogo com os produtores (User Experience Design – UxD), isto é, os ostreicultores. Procurando encontrar novas soluções, mais ergonómicas, eficientes e seguras, tanto na instalação como na exploração das culturas.

Inovação iterativa

A marca Ergomarine tem como objectivo encontrar soluções que respondam a essas necessidades, promovendo uma inovação iterativa dos seus produtos, introduzindo continuamente melhorias resultantes de experiências anteriores, construindo um catálogo de soluções sempre actualizadas com sucessivas novas versões ou novos produtos, promovendo crescente criação de valor “marinho”.

Promover uma inovação incremental iterativa é a estratégia adoptada pelo conceito Ergomarine para acabar com o improviso e obter uma produtividade cada vez mais sustentável na ostreicultura e afins.

Engenharia e design

Os produtos Ergomarine são concebidos, desenhados, produzidos e testados pela empresa ESS, certificada ISO 9001 e ISO 14001, utilizando impressão 3D, prototipagem e additive manufacturing, CAD/CAM, produção de moldes e injecção de plásticos.

Qualidade

Controle do processo, na satisfação dos requisitos definidos para o produto e consequentemente na obtenção de um produto com garantia de qualidade e conformidade ambiental.

A rastreabilidade da produção e certificação de origem sustentável são hoje desafios a cuja resposta o consumidor final começa a exigir aos produtores e cadeias de distribuição. 

Desenvolvimento sustentável

Seguir os Objectivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) promovidos pela Nações Unidas, adoptando em particular as recomendações da FAO relativas à aquacultura sustentável.

Circularidade

A circularidade “Ergomarine” (ostreicultura circular) consiste na redução ou eliminação de desperdícios, desmaterialização do negócio, oferecendo um serviço de entrega, apoio na instalação, e contínuo acompanhamento dos produtos entregues.

Multicultivo

O multicultivo em aquacultura poderá ser uma opção vantajosa ao promover maior biodiversidade nos locais de cultivo, podendo criar mesmo simbioses “circulares”. O cultivo de várias espécies no mesmo espaço (cultivo multitrófico – IMTA) poderá contribuir não só para a maior rentabilidade desse espaço, mas também para a melhoria sanitária e da qualidade do local e das espécies nele produzidas resultantes da maior biodiversidade criada em cada “micro ecossistema” criado. 

Nutrição

As boas características tróficas nutricêuticas e organolépticas  das ostras e dos bivalves são alvo de atenção do conceito Ergomarine: Promover a produção e o consumo de bivalves como alimentos sustentáveis e saudáveis. Além disso, quanto maior for a procura interna de bivalves, mais oportunidades comerciais terão os produtores, formando-se assim um ciclo de crescimento sustentável.

Cooperação com os produtores e centros de investigação

Procurando aproximar a Ciência à Tecnologia e à Experiência ancestral, juntando universidades, a APA (Associação Portuguesa de Aquacultores), o IPMA a DGPM e outras instituições na construção deste desígnio comum.

Ergomarine propõe-se ser o elemento aglutinador de todos os “stakeholders” da aquacultura em Portugal, inclusive com os que agora se iniciam e público em geral.

Digitalização

Uma primeira utilidade da digitalização, que o conceito ergomarine adopta,  é permitir o controle e rastreabilidade (“traceability”) do processo produtivo: data loggers e sensores/medidores de parâmetros, poluição, teor de clorofila, taxas de crescimento, taxa de carne, espessura e aspecto da concha, doenças e parasitas, predadores , que são recolhidos e tratados em ambiente big data, cloud computing e SIG -Sistemas de Informação Geográfica.

“Lean management”

O Conceito Ergomarine introduz na ostreicultura e na aquacultura em geral o lean management como ferramenta de gestão, muito utilizada na indústria.

Zero desperdícios (zero mortalidade, etc…). Ter como objectivo e prática avaliar os desperdícios e suas causas no processo produtivo para encontrar formas de os reduzir e eliminar. Um desperdício importante na ostreicultura é a mortalidade das ostras, que em casos extremos chega a ultrapassar os 90% para desgosto dos produtores. Incrustações, variações sazonais ambientais, parasitas, predadores, muitas são as ameaças a combater.

Visual management” (introduzindo pela primeira vez a cor como “ferramenta” visual de gestão). O uso da cor permite identificar visualmente o tipo de cultura, suas características, criar avisos e até prevenir contra roubos.

Educação

A introdução de conhecimentos sobre aquacultura nas escolas, politécnicos, universidades é fundamental para que a aquacultura, centrada no capital humano, progrida no sentido de maior produtividade, maior qualidade e maior sustentabilidade.

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